segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

um dia, quando a ternura
for a única regra da manhã,
acordarei entre os teus braços.
a tua pele será talvez demasiado bela.
e a luz compreenderá a impossível compreensão do amor.
um dia, nao direi nem uma palavra,

nem o princípio de uma palavra,
para não estragar a perfeição da felicidade..

criança em ruínas, josé luis peixoto
foto: margarida delgado

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