quinta-feira, 17 de setembro de 2009

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.............................................................................................despedida de sorriso bonito....................................
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quarta-feira, 16 de setembro de 2009

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há frases que nos atiram contra a parede..

"és-me indiferente e não me és indiferente.
adoro amar-te mas a cabeça estraga tudo.
levámos tempo a amar-nos de igual modo.
gostava de parar com a espionagem. com esta guerra interior.
é verdade que não é simples.
às vezes observo-te mas já não és tu que eu observo. tão bela.
o sítio onde estás. de pé, sentada ou deitada.
todo aquele sítio, o teu espaço vital.
observo-te e a música soa.
até logo, meu anjo. não venho tarde."





paixões cruzadas
leos carax
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"..a necessidade de ter pelo menos uma paixão. não um escape da realidade
mas um regresso à minha realidade. uma necessidade verdadeira." [lau nau]

sexta, sexta...iupiiii

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é tão irrespirável a clareza com que medimos antecipadamente as consequências da lucidez.
mesmo sabendo que a coerência é um lugar muito mal frequentado.
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e portanto, em momentos assim, apetece-me mandar tudo pelos ares...com muitos pontinhos..

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há momentos em que fico muito irritada. mas deve ser do sono....
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segunda-feira, 14 de setembro de 2009

folding and unfolding his body so rapidly that seems like wearing pure language. naked mind.

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"não têm nomes e estão numa constante corrida. há apenas um brinquedo e
um órgão que roda sobre si próprio sem parar. fugir na tentativa de
começar uma nova vida. correr por não saber viver sem ela."

volchok
v. sigarev
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não consigo perceber o significado da ausência de borboletas na ponta dos dedos.
queria muito que fosse pela urgência. mas tenho casulos guardados nos bolsos.
e teimam tanto em não abrir.
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domingo, 13 de setembro de 2009

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tão perfeito..

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o etéreo não é a distância. mas a lucidez do fim das coisas no milimétrico ar que separa a pele de dois corpos.
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os desertos são refúgios mal resolvidos da alma. e caminhos muito obscuros para a paz.
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arriscava dizer que as palavras mais bonitas se dizem de lábios fechados. num vácuo de sons imaginários.
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apetecia. sim.

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tantas distracções que, por vezes, procuramos a pontinha do fio no lado errado da meada.
[que não nos deixa ver em frente]

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sábado, 12 de setembro de 2009


o mais estranho aqui, realmente, é não conseguir perceber porque é que acho isto fantástico.

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não sei desculpar um sentir de danças lentas.
vejo-te parada e apetece-me voltar para trás.
ganhar a paz da estação vazia.

nesta cidade. muito guarda-segredos e cantinhos rarefeitos.
inacessíveis.
passeio dentro de ti, pelo meio das margaridas.

na pele colada de balões e bailarinas.
e sinto as intermitências de nós. lá fora.
num ensurdecedor e inaudível repetido.
eu com os meus demónios. tu com o teu duplo.
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[qual é mesmo o teu nome?]
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..menina. o meu nome é menina.
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sexta-feira, 11 de setembro de 2009

preciso de fechar o mundo um bocadinho..

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

hubble updates

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há coisas bonitas assim. que mudam de cor quando se muda na vida.

looks like a delicate butterfly. but it is far from serene.
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quarta-feira, 9 de setembro de 2009

terça-feira, 8 de setembro de 2009

absolutamente tudo. sem fim

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

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"she decided to dance into the wind. and birds fluttered around her, writing 'yes' into the sky."
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domingo, 6 de setembro de 2009

so many opportunities to connect...what if you took just one?
foto: katia chausheva



always in this twilight. a falling star fell from your heart. landed in my eyes. then I made a map. [but you're always] in the shadow of [my] heart

sábado, 5 de setembro de 2009

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

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se escrevesse com a mão na tua mão poderia iniciar uma fábula verdadeira
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os animais do sol e da sombra
antónio ramos rosa
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quinta-feira, 3 de setembro de 2009

" Does it trace the birth of a relationship? Or the co-evolution of symbiotic species?"

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que giro..

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o sofá de couro aderia-te perfeitamente
aos sonhos.
com asas grandes a arranhar o chão.
mastigavas a chuva até à foz da língua, com
o cuidado necessário que requerem as coisas frágeis.
tinha-te avisado [e tu não me ouviste] que
se morre lentamente de ar puro.
mas a noite sabe de ti tudo.
de há muito sabe que só os gatos pretos
guardam o sentido último do silêncio.
e como o tempo é simplesmente uma forma
de rosto assinado em branco, pintado de fantasmas nas

manchas dos muros, até à próxima curva de eternidade.
trazes no ventre uma luz vermelha para
acender infernos e parir estrelas.
no lago dos dias. no telhado dos olhos.
tão nua..
ficarias para todo o sempre plantada nesse jardim
sustendo com as mãos a garganta do mar.





a carvão (adapt.)
fernando de castro branco

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todas as noites há um silêncio
àquela hora de acender a rua.
talvez pela nitidez do cinzento
na auréola caída no alcatrão.
ilusão de tempo parado. na luz.
sem imagens. sem memórias.
assim eterno.
muito assim.














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quarta-feira, 2 de setembro de 2009

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lindíssimo. muito.
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terça-feira, 1 de setembro de 2009

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'sonhei contigo esta noite. e sonhar contigo implica acordar com um balão dentro do corpo que imediatamente sobe até ao tecto.'
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lindo..
foto: katia chausheva
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nem sempre te dissolves.
trazes os dias escritos nas nuvens enquanto assinalas

o pecado a carvão no rodapé da tua cabeça.
não o poderia prever mas, sabes que esse corpo era para lá do infinito.
quase próximo da carne. a morder o pensamento.
e se o desejo era puro ou impuro, não o podemos saber. também não interessa porque,
os anjos residem na periferia do céu.
desces a noite enquanto embalas a lua. como se de encontro a uma parede azul.


...pigmentos de astros caídos.

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a carvão (adapt.)
fernando de castro branco

foto: welcome ghosts
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nada é mais inabitável do que um lugar onde se foi feliz


cesare pavese

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