terça-feira, 1 de setembro de 2009

...
nem sempre te dissolves.
trazes os dias escritos nas nuvens enquanto assinalas

o pecado a carvão no rodapé da tua cabeça.
não o poderia prever mas, sabes que esse corpo era para lá do infinito.
quase próximo da carne. a morder o pensamento.
e se o desejo era puro ou impuro, não o podemos saber. também não interessa porque,
os anjos residem na periferia do céu.
desces a noite enquanto embalas a lua. como se de encontro a uma parede azul.


...pigmentos de astros caídos.

...




a carvão (adapt.)
fernando de castro branco

foto: welcome ghosts

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