sei que és de noite
e que espreitas
todas as noites
enquanto me dou.
e a carne dilui
na chuva de gente.
fica uma poça de mim,
todas as noites,
que recolho, com mãos frias.
e entrego-me pela manhã,
à tua porta, pelo meio
das grades e dos néons.
enquanto fumas.
caminho depois para
um café à beira mar.
foto: adriano batista
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