domingo, 29 de março de 2009

vulto escuro. corredor imenso.
dizes que me sentiste de alguma

forma. que não foi inesperado.
e eu deixei-me nas conversas
de circunstância. porque a
nossa distância estava a
dizer ‘tanta coisa’.
concerto de imagens com

desejo a filmes. senti-te.
no denso dos cigarros.
na confusão de pele que se
misturava pelos toques húmidos.
perdemos os corpos pelos cantos
de copos esquecidos. e
tapaste o meu peito nu, como que
a pedires urgência em fugirmos dali.
como que a quereres abri-lo
só para os dois.
as palavras do silêncio
são tão difíceis..

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