num acto de lucidez, atou a ilusão num saco pequenino. depois deitou-se com o vácuo das palavras na mesa de cabeceira. acordou de si e pensou de alívio. foi melhor assim. e lentamente as coisas voltaram à normalidade. porque a ilusão cabe assim, nos espaços pequenos entre um rio de foz velha e um castelo de fadas.
foto: adriano batista
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