‘desculpa.
devo-te um mundo.
devo-te uma alma inteira.’
mas sabes que não se deve
o que não se pode dar.
o perdoar só acontece de
alguma coisa feia e os
sorrisos agradecem-se
com dedos gelados.
sempre a tremer.
a tua alma, já disse, engoli-a.
agrafei o sentir ao tempo
e fechei-os numa caixinha de
picos melodia.
ouves? ouves as palavras ?
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