enrugado a um canto.
os gestos descrevem mais a
profundidade quando
falo de ti assim.
nos movimentos perdidos
do teu cabelo.
fechas-te nas mãos, como
uma âncora para este
efémero que somos.
tu sabes..
danço para ti.
em pontinhas por cima
dos teus pés enquanto
descreves círculos
no chão da sala.
depois caminho pela tua pele
até chegar à cintura.
e largo os braços livres
como uma criança num escorrega.
vem. deita-te aqui enquanto conto
as luzes dos candeeiros lá fora.
sussurras baixinho.. como que
a acalmares-me.
se adormecer antes do
fim da história
não te zangues, sim?
não te zangues, sim?
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