por vezes é um impulso.
encarnar personagens
que nos desfocam
a face. dar as mãos
no escuro. como num
filme de uma só frase.
sem mais nada.
incompreensíveis que
chegam a ser
reconfortantes.
mas talvez.
talvez fosses tu na
transparência do corpo.
a fazer amor com as mãos.
neste perfeito
desconhecido de toques.
estamos a dar-nos
um mundo?
caiem-me as lágrimas agora.
e num acto de alívio, dizes-me
que passa já das 4h.
vamos dormir?
foto:elif karakoc
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