quarta-feira, 17 de junho de 2009

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hoje, talvez subverta um bocadinho.
apetece-me obrigar-te. forçar-te.
porque passei a gostar de ti permanentemente.
não desempenho o papel de um anjo, tu sabes.

tu sabes tudo. que estou bem, agora.
estou aqui. no meu mar. mais próximo de
qualquer comunhão entre o céu e o inferno.
tão bem me sinto. incómodo e bem-vindo de cada vez..
diz-me o que posso dizer. e desculpa depois sempre tudo.
que estranho. que saudades.
podia, realmente fazer amor contigo.
acordar e ver se a silhueta permaneceria assim, quieta.
se as persianas seriam as mesmas. se a luz seria aquela.
sim. seria possível.
amo-te a ti. para minha infelicidade.
gostaste do vestido?
como que a perguntar a medo se te dás a mim.
com a autêntica bola de espelhos que tu me foste, não.

não poderia.
adoro-te, adoro-te.
já ouço os meus passarinhos da árvore.

tenho de começar a dar-lhes nomes.


(sei que disse que não insistia..)


foto: nan goldin

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