sábado, 1 de agosto de 2009

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aqui os anjos não dormem.
mordem a noite instante a instante.
de asas partidas, de bocas de inferno,
demorando o céu até às últimas luzes.
incendeiam-se de noite e escurecem ao sol
como estrelas. ou pirilampos.





a carvão
fernando de castro branco







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