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viajante. nestas visitas em segredo.
vejo-te no fundo do corredor.
com um sorriso de olhar que só tu sabes fazer.
despe a tua cor.
deixa-a aí, nesse canto interior. de uma luz silenciosa.
visceral.
[tocas-me agora?]
amanhã. amanhã toco-te. assim paro o belo.
é que, hoje ouvi os sons das pedras.
e parecem corpos mergulhados a contar estrelas.
[mesmo não sabendo ler o céu, nunca consegui desistir de as procurar.
talvez por isso o meu desnorte interior. ao qual já nada acrescentas.]
dá-me a mão. sobe. [és tão bonita assim. a meia luz].
sabes que também tenho medo? mesmo sabendo que deste precipício só é possível voar.
por isso, caminha devagarinho, enquanto vais deitando os fantasmas na pele.
das minhas árvores.
sussurra-lhes, com essa espontaneidade desarmante, os desassossegos de uma vida.
eu, deixo contigo as perguntas por fazer.
[é lindo como consegues pensar tão alto.] flutuas no vento. só explicável assim.
e chego a ficar sem jeito quando me repetes magias.
assustadoramente bom.
já te tinha dito?
não me lembro..e não me lembro agora.
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