quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Daqui a pouco, o sol secará as gotas
de orvalho e a teia já não será a rosa
que agora é. Mas o mundo não tem que
ser apenas este incessante jogo de opostos
dia/noite, calor/frio, amor/ódio, vida/morte.
Também existe a madrugada.
Nem o frio da noite, nem o calor pesado do dia.
A madrugada como aquele intervalo entre um pensamento e o
seguinte em que, por um instante, somos apenas.

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