sexta-feira, 14 de setembro de 2007

Numa folha qualquer, desenho
um sol amarelo. E com cinco
ou seis rectas, é fácil fazer um
castelo. Colo o lápis em torno
da mão...e se faço chover, com
riscos tenho um guarda-chuva.
Se um pingunho de tinta cai num
pedaçinho azul de papel, num instante imagino uma gaivota
a voar no céu. Vai contornando a imensa curva norte-sul.
é tanto sol e mar num beijo azul...
entre as nuvens, surge um avião rosa e grená. Basta
imaginar e, se quiser, vai pousar.
vamos todos numa passarela da aguarela que um dia,
enfim, descolorirá...

Aguarela

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