domingo, 11 de janeiro de 2009

quando morreu John Wayne,
o faroeste caiu-me do cavalo
de repente.
eu obviamente ainda cria piamente
na imortalidade dos pistoleiros bons,
desenhados ao poente sob o halo
do sol vermelho.
eu próprio me queria uma versão revisitada
do herói, fosse a soco, ou a tiros de palavras,
e haveria de entrar na cidade cavalgando em
zig-zag.
sob janelas e telhados floridos de rifles e
winchesters, da letal quadrilha dos irmãos
Campbell.
no saloon haveria mulheres de uma noite
para toda a eternidade, whisky no pó das
goelas e mesas repletas de
dados e batoteiros sérios.

plantas hidropónicas
fernando de castro branco

2 comentários:

Anônimo disse...

Para a maior parte de nós, a primeira vez que se ouviu e leu a palavra 'hidropónica' foi na letra do
'Makes Me Wanna Die'
Tricky
E que bem e estranha soava. E que canção.

rita disse...

para as 'plantas hidropónicas', crescer sem terra é um impossível possível. para a maior parte de nós, não deixa de ser estranho.

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