dói muito.
começo sempre os livros
do fim para o princípio,
tu sabes.
talvez porque tenho medo.
medo dessa palavra.
e hoje, os dedos pararam.
e pareciam uma criança
a chorar muito.
mas decidimos dar-lhe
um final feliz. e o nosso
final dizia assim:
"és tão bonita. no mundo,
deve haver um jardim
tão bonito como tu.
eu sorri tanto. fui feliz e,
nesse momento, morri."
('a casa, a escuridão', josé luis peixoto)
desta vez, não tenho uma
imagem para nós.
guardei-nos. tive medo
do fim do livro.
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