sábado, 30 de maio de 2009
sexta-feira, 29 de maio de 2009
quinta-feira, 28 de maio de 2009
quarta-feira, 27 de maio de 2009
terça-feira, 26 de maio de 2009
deixei o corpo
enrugado a um canto.
os gestos descrevem mais a
profundidade quando
falo de ti assim.
nos movimentos perdidos
do teu cabelo.
fechas-te nas mãos, como
uma âncora para este
efémero que somos.
tu sabes..
danço para ti.
em pontinhas por cima
dos teus pés enquanto
descreves círculos
no chão da sala.
depois caminho pela tua pele
até chegar à cintura.
e largo os braços livres
como uma criança num escorrega.
vem. deita-te aqui enquanto conto
as luzes dos candeeiros lá fora.
sussurras baixinho.. como que
a acalmares-me.
se adormecer antes do
enrugado a um canto.
os gestos descrevem mais a
profundidade quando
falo de ti assim.
nos movimentos perdidos
do teu cabelo.
fechas-te nas mãos, como
uma âncora para este
efémero que somos.
tu sabes..
danço para ti.
em pontinhas por cima
dos teus pés enquanto
descreves círculos
no chão da sala.
depois caminho pela tua pele
até chegar à cintura.
e largo os braços livres
como uma criança num escorrega.
vem. deita-te aqui enquanto conto
as luzes dos candeeiros lá fora.
sussurras baixinho.. como que
a acalmares-me.
se adormecer antes do
fim da história
não te zangues, sim?
não te zangues, sim?
segunda-feira, 25 de maio de 2009
por vezes é um impulso.
encarnar personagens
que nos desfocam
a face. dar as mãos
no escuro. como num
filme de uma só frase.
sem mais nada.
incompreensíveis que
chegam a ser
reconfortantes.
mas talvez.
talvez fosses tu na
transparência do corpo.
a fazer amor com as mãos.
neste perfeito
desconhecido de toques.
estamos a dar-nos
um mundo?
caiem-me as lágrimas agora.
e num acto de alívio, dizes-me
que passa já das 4h.
vamos dormir?
foto:elif karakoc
encarnar personagens
que nos desfocam
a face. dar as mãos
no escuro. como num
filme de uma só frase.
sem mais nada.
incompreensíveis que
chegam a ser
reconfortantes.
mas talvez.
talvez fosses tu na
transparência do corpo.
a fazer amor com as mãos.
neste perfeito
desconhecido de toques.
estamos a dar-nos
um mundo?
caiem-me as lágrimas agora.
e num acto de alívio, dizes-me
que passa já das 4h.
vamos dormir?
foto:elif karakoc
quarta-feira, 20 de maio de 2009
sábado, 16 de maio de 2009
és uma puta, dizia ao espelho.
no silêncio obscuro de um
homem depois de ejacular.
vendia milagres.
secreções aconchegadas
em redundâncias afectivas.
a vida inteira ou algo mais puro ainda
que se afeiçoasse ao seu corpo pousado.
depois adormecia.
e removia os afectos.
no silêncio obscuro de um
homem depois de ejacular.
vendia milagres.
secreções aconchegadas
em redundâncias afectivas.
a vida inteira ou algo mais puro ainda
que se afeiçoasse ao seu corpo pousado.
depois adormecia.
e removia os afectos.
assim na terra (adapt.)
josé rui teixeira
foto: pitr wasilkowski
sexta-feira, 15 de maio de 2009
quinta-feira, 14 de maio de 2009
o corpo descosido pede
baixinho quantas mãos..
mais do que muitas.
o sorriso aberto de quem
não tem nada a temer.
a dois mil metros de
altitude, as palavras
parecem derreter na boca
mas foi do silêncio que
o tiro partiu.
tudo se torna tão improvável
para não poder deixar de ser
estrondosamente verdadeiro.
é o que dá tomar realidades
por milagres.
ou o inverso.
todas as mulheres são
meninas até morrer.
por vezes chego a acreditar.
baixinho quantas mãos..
mais do que muitas.
o sorriso aberto de quem
não tem nada a temer.
a dois mil metros de
altitude, as palavras
parecem derreter na boca
mas foi do silêncio que
o tiro partiu.
tudo se torna tão improvável
para não poder deixar de ser
estrondosamente verdadeiro.
é o que dá tomar realidades
por milagres.
ou o inverso.
todas as mulheres são
meninas até morrer.
por vezes chego a acreditar.
aluimentos (adapt.)
benédicte houart
foto: monika manowska
quarta-feira, 13 de maio de 2009
terça-feira, 12 de maio de 2009
-elástico? elástico. tens razão. elástico.
que queres dizer com isso?
-entregar a alma não é tanto uma falha
como um erro táctico. quando digo elástico
digo que deves estar preparado para os teus
próprios desvios. não fazes ideia onde
podes ir dar, no momento que se segue.
a primeira coisa que tens que fazer é matar
esse gato. não te leva a lado nenhum.
-não. cada vez que olho o céu, é diferente.
as nuvens andam-me pelos olhos.
os anões
harold pinter
segunda-feira, 11 de maio de 2009
domingo, 10 de maio de 2009
domingo, 3 de maio de 2009
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