terça-feira, 30 de junho de 2009

today..

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foto: emilie bjork
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domingo, 28 de junho de 2009

porque quis. tão abrupto

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tão violentamente que procurei essa possibilidade. porque tinhas que ir ao inferno hoje?..

foto: ethylik
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sábado, 27 de junho de 2009

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down, always been there by your side
miles away and I see inside
all the makeup can't hide what's inside

drowned, the weight was wasted on that night
drown away, miles away and no-one in site
you ask me inside
here you go, what you know, alibi
stroll through city streets deciding where we'll meet.
deciding how to meet.
run baby run. i have all night. i'll wait on my own.
look both ways before you cross or leave the street.
don't touch your light. be silent.
back in my house, move quietly by your room.
back in my house, go quietly by your room.
out all night long, where have you gone?
nobody knows except my room.

sick hipster nursed by suicide girl /lectric/capitalized I
film school

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sexta-feira, 26 de junho de 2009

...without her i've been a mess. i've painted my nails black and got my hair cut...i open my pictures collection and our past can be limitless and i know the process is to slice each section of my story thinner and thinner until i'm left only with her. and if she came pregnant we decided it would be God hand's fault...i wanted someone to enter my life like a bird that comes into a kitchen..and starts breaking things and crashes with doors and windows..leaving chaos and destruction...avoiding getting too close to know too much. i watch her get fucked up, lose touch, we listened to Nick Drake in her tape recorder and she told me she was a writer. i read her book in two and a half hours and cried all the way through as watching Bambi....at night we would talk in dreams....

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quinta-feira, 25 de junho de 2009

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tu dizes: ‘espera..deixa-me ir ter contigo. encaixas tão bem no céu da boca.’ porque sabes que no céu da boca há sempre estrelas que nascem de cada vez que fechamos os olhos.
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depois, depois, adormecer contigo..

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(onde estás?)
aqui. agora. a amar-te. despojado e mau.
nem te sei dizer mais nada. decadência personificada.
sem capacidade de premonição.
gosto como te alimentas. com as mãos.
(contradições e sobretudo beleza.. )
se as trocarmos, podíamos dizer um mundo.
lembras-te? tão 'obrigado' por ti...
quantas linhas conseguimos encher?
(e estou a falar de tudo. literalmente.)
não respondas. não quero mesmo.
seremos nós a compor o próximo clássico. mesmo que
nunca venhas a ser-me presente.
estranho.. tenho a sensação que te vi lá.
naquela dança crua. a tirar imagens da cabeça.
vejo-te sempre. onde estás e onde não estás.
uma devoção. irracional, sei.
pedimos desculpa ao mundo.
e prometo dizer nos silêncios de impossíveis um
principalmente muito. principalmente sempre.
cíclico. inevitável. cruel.
dentro de ti..se me perguntas o que sinto..
titubeante, frenético, insano, como que
numa primeira vez, como que numa milésima vez.
neste entre-mundos, és-me urgente.
mesmo não conhecendo nada de ti. para além de ti.


foto: nan goldin
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precisamos de nos amarrar aos estilhaços
internos e externos. foram-se os tendões que
recolhem os braços. a culpa é tua.
que só apareceste agora que está tudo rebentado,
feito em pedaços. as ensurdecedoras batidas cardíacas..
destrói o que for preciso, queima as imagens com a alma.
repleta de quadros.


poetria (org.)
foto: aliscar pulla


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quarta-feira, 24 de junho de 2009

lembro. tudo. choro. riso. sorriso. tu.

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por vezes bastam poucos minutos para fazer suspender muita coisa. e por vezes chora-se, sim. muito, muito 'bonito' (com todo o peso que a vida tem nas mãos de alguém)

mi vida en tus manos_nuno beato

terça-feira, 23 de junho de 2009

domingo, 21 de junho de 2009

sábado, 20 de junho de 2009

tão linda. tão linda..

sexta-feira, 19 de junho de 2009

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quinta-feira, 18 de junho de 2009

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estranho.. penso. sonho. e volto a pensar em como
nunca deixei de fazer amor contigo. nunca parei.
a meio da noite, sempre. enquanto dormes.
tão sossegada e bonita.
adoro todo esse teu exagero materializado.
viciante. irremediável. eterno. tu. um espelho. única.
e fico com saudades. sinto já, não ignoro. desculpa.
pareceu que teria pouco tempo para to dizer.
não fujas agora. abres só para mim? leva-me.
dá-me a mão, para não ter medo.
vamos subir. entrar lá, onde os anjos nos pedem loucura.
simplesmente porque não podemos não fazer amor.
achas que alguma vez esqueci?
vamos abandonar-nos assim, hoje. amantes

foto: elif karakoc

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chupas. de rodinhas. rebuçados. com mania. exagero.
dubliner. berliner. tudo. quero tudo.
foto: elif karakoc

quarta-feira, 17 de junho de 2009

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foto: toshihiro oshima


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we're drunk and sparking, our legs are open. come, come be my waitress and serve me tonight. serve me the sky tonight. hey, love, we'll get away with it. we'll run like we're awesome. we're the heirs to the glimmering world.

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hoje, talvez subverta um bocadinho.
apetece-me obrigar-te. forçar-te.
porque passei a gostar de ti permanentemente.
não desempenho o papel de um anjo, tu sabes.

tu sabes tudo. que estou bem, agora.
estou aqui. no meu mar. mais próximo de
qualquer comunhão entre o céu e o inferno.
tão bem me sinto. incómodo e bem-vindo de cada vez..
diz-me o que posso dizer. e desculpa depois sempre tudo.
que estranho. que saudades.
podia, realmente fazer amor contigo.
acordar e ver se a silhueta permaneceria assim, quieta.
se as persianas seriam as mesmas. se a luz seria aquela.
sim. seria possível.
amo-te a ti. para minha infelicidade.
gostaste do vestido?
como que a perguntar a medo se te dás a mim.
com a autêntica bola de espelhos que tu me foste, não.

não poderia.
adoro-te, adoro-te.
já ouço os meus passarinhos da árvore.

tenho de começar a dar-lhes nomes.


(sei que disse que não insistia..)


foto: nan goldin

d'où je viens le temps n'existe pas. les secondes deviennent des heures. nos mots trompeurs sont remplacés par la musique. et les couleurs qui flottent comme des parfums dans l'air ambré.

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'a inocência é bonita e a infância é bonita e as duas morrem ao mesmo tempo'
foto: toshihiro oshima

terça-feira, 16 de junho de 2009

perdoa-me. dizem que a vida inteira pode caber numa única palavra, mas duvido. fizeste-me beber mais do que eu devia e agradeço-te.…amo-te. “leva-me a casa. estou com os copos”. eu levava-te à minha e tu acordavas e dizias “isto não é a minha casa”. “o que é que tu queres afinal?”. “quero a minha mãe”. e querias mesmo. lá ía eu outra vez. a cidade linda. as estradas acabadinhas de regar. o teu cabelo caído. fodíamos no elevador. para baixo e para cima, até o primeiro vomitar ou se vir. o teu coração contra o meu, batendo de doido e de contente. conhecia todas as tuas luzes. viesses de onde viesses, a que horas fosse. já dormi em cada um dos teus quartos. e chorei em todos, sempre sem saber porquê – de prazer, provavelmente. ou eras tu? não interessa. quer dizer, só eu é que acho interessante saber. a vida. eis o que eu dava para nunca te ter visto ou para te ver só mais uma vez. com o teu hálito de gin e a tua voz de menina, deitada como uma doente, sabes lá o quanto me apaixonavas com essas merdas – alguém que no meu rosto era mais do que eu.”larga-me”. e eu: “desculpa?”. “agarra-me! agarra-me!” e eu largava-te. e tu suspiravas de alívio. até te dar a solidão. no dia seguinte discutíamos. separávamo-nos contentes. cada um à sua vida. é o mais indicado neste caso de amor e alcoolismo. e eu bebia whisky toda a noite, whisky toda a noite e lia livros gordos, muito gordos, embebedando-me nas letras até não perceber nem a frase mais simples – como era bom. às vezes continuavam incompreensíveis de manhã e eu ficava triste porque não tinha bebido suficientemente. é o que dá ler romances complicados e estar apaixonado por ti ao mesmo tempo. escrevia-te mentiras que eram quase verdade. que queria fugir de ti para dentro de ti, invadir-te com fúria de te ver ininterruptamente, de não conseguir impedir-me de ficar ali parado a olhar para ti. tu fazias pior. ficavas calada e deixavas-te invadir. atiravas os pulsos para as almofadas antes de eu poder fingir que tos ia prender. mas era bom. era melhor assim. o amor é fodido. “o teu mal”, dizias com frequência, “é só quereres quem não te quer e amares só quem for capaz de amar-te até à morte sem nunca te ter…”. amanhã, se voltar ao meu sonho, quero ir contigo e deixar-me aqui a mim.

o amor é fodido_miguel esteves cardoso

febril..

nada estranho.
o que chega a
incomodar..

vivem em paris.
não se conhecem.
ele já a quer.
demasiado tarde.



boy meets girl
leos carax

segunda-feira, 15 de junho de 2009

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domingo, 14 de junho de 2009


"os amantes matam-se matando a brincar a sério. e depois morrem a vida toda." m-e-u...... d-e-u-s!!!!!!......

ansiosa, ansiosa...

don't worry, everything will be ok..

quando a mão se mantém à luz do dia, num mar que lava muito mais do que vestidos, é aí, aí mesmo que o amor passa a ser menos egoísta.

sábado, 13 de junho de 2009

il fume une cigarette anglaise.
il vient vers elle lentement.
c'est visible, il est intimidé.
il ne sourit pas tout d'abord.
tout d'abord il lui offre une cigarette.
sa main tremble.
elle disait qu'elle revoyait encore le visage.
son nom à lui, elle l'avait oublié.
toi, elle disait.
on le lui avait dit encore une fois.
et de nouveau elle, elle l'avait oublié.
après, elle avait préféré taire encore
ce nom dans le livre et le laisser
pour toujours oublié.

l'amant
marguerite duras

chão escorregadio…
nos limites das ruas e dos becos,
diluo-me. na sofreguidão do teu
corpo perverso de mulher.
desenho desejos com a forma dos
nossos corpos imperfeitos. e
encontro estrelas no teu cabelo.
de braços estendidos. rendidos.
na confusão de quem não se sabe
exprimir. como se soubesse que
cada momento é único, nosso e
demasiado rápido. muito rápido.
crias encantos de cada vez
que tento chegar um pouquinho
mais perto de ti.
de cada vez que nos despimos e
adormecemos molhados.
pequenos nadas. e tudo.
e voamos assim, como os anjos,
na pele que se cola.
em espasmos. à procura do
limite de nós. no peso de uma
normalidade perturbadora.
com a lâmina apontada ao coração,
a escorrermos de um para o outro,
peço-te que não me bebas
todo de uma vez.
assim, quando deres à luz de manhã,
saberás que estive em ti.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

'..the ocean is blue. i know it's blue. there's a hole in the sky.
foolish, i must fly. and i want to die in the sea.'

quinta-feira, 11 de junho de 2009

talvez a serenidade possa ser as
minhas mãos sob a pele nua de
uma mulher.
obsessão das [palavras noite livros
fumo noite livros fumo noite livros
fumo, eu e um lírio..
os meus cabelos submersos convidam
o silêncio da manhã, onde
morrem as gaivotas.
saudade a subir as escadas do ar,
a ondular como um oceano.
água luminosa.
sou alguém muito longe.
na janela aberta para o frio
[emparedado no vácuo.

criança em ruínas (adapt.)
josé luís peixoto

and when I start my new life I won't touch the ground. i'm gonna try hard this time not to touch the ground.


em silêncio
escutamos a palavra
em carne viva.
verbo tão inteiro que
se fez espelho

daniel faria
há um espaço no corpo
que pode ser um lugar.
é o meu pulso, a minha boca
é a retina com que procuras.
[e] o meu olhar há-de
acompanhar-te como a
poeira à volta dos teus pés.
dorme: basta-me essa luz

daniel faria

quarta-feira, 10 de junho de 2009

I know you're married but i've got feelings too


Martha Wainwright
foto: nan goldin
dá-me alguma da tua pele.
tu que me apareces de noite
vestida de nudez.
dá-me algum do silêncio
para que te diga
pássaros a nascer.
dá-me o que dás a todos.
esconde-te dentro de mim.
na música das minhas
palavras.
perfeição da felicidade.
subimos e encontramo-nos.
sombra imensa de nós
nos teus cabelos.
nas minhas mãos.
quantas vezes apostaste
a tua vida?
mil vezes.
perdeste tudo?
sim, perdi sempre tudo..
dizes não posso ser
o mundo hoje.
esqueces que tu
és o mundo.
vesti-me devagar.
o corpo a ser ridículo.
despedimo-nos sem sequer
nos conhecermos.

criança em ruínas (adapt.)
josé luis peixoto

aparecemos como vultos trémulos
a cada gota
que escorre
da parede suada.
afasta, afasta mais um bocadinho os
lábios para poder
desenhar-te. de dentro para fora.
como nos damos.
percorro miragens com a
cera endurecida
nos dedos ..
corpo deitado num lençol de água,
ía jurar que..

terça-feira, 9 de junho de 2009

segunda-feira, 8 de junho de 2009

domingo, 7 de junho de 2009

os movimentos da minha língua
no teu corpo. sem cessar.
como a lua quando mais luz.
embalo-te em canções..
única criança a sentir
a melodia do meu desejo.
eu, de pele toda aberta,
fui abrindo rios de sangue
nas tuas palavras corpo.
um anjo passou-me
lentamente pelas veias.

à ponta do bisturi.
pousou-me nas pálpebras.

gemi-me. pedi-me.
os verbos fizeram-se carne,
transpirando ar dos pulmões.
e as palavras arderam tanto
que me vieram à boca.


quando mais luz (adapt.)
josé felix duque
no meu jardim
puseram mãos
brutais

josé régio
foto: elif karakoc

impossíveis crianças,
deixais-me brincar?


ruy belo

quando passas..ou estás

cruzamo-nos nos sítios mais inesperados e bonitos.cheios de sincronicidades.

sábado, 6 de junho de 2009

entrega




a capacidade de voar. a ilusão. imagem do ser humano
a viver ainda sonhos de infância.
'asas'_fitei

sexta-feira, 5 de junho de 2009

quinta-feira, 4 de junho de 2009

aula de alquimia...impossível resistir...




recolho as gotas do
espelho embaciado.
pedaços do teu corpo.
devolvo-te.
cúmplice.
foto. nan goldin


'wake up and smell the coffee'..hoje com sabor a nós

quarta-feira, 3 de junho de 2009

'So much silence. I fly unseen through the wind of the worlds. Give me two reasons to stay here. Near the Under the Beside the Beyond the flowers. If I move then I shall stop. I'll take a knife to your heart I'll take a knife to your...I'll take a knife to your...'

terça-feira, 2 de junho de 2009

posso dormir contigo?
dói-me o escuro, hoje..
foto: shelak maxim
povoas universos paralelos
que se cruzam na procura do belo.
aquela encruzilhada que nos confronta com a nossa existência.
levamo-nos pela mão por sítios bonitos onde encontro mundos na tua cabeça.
em todos eles, entregas-te num amor que consegue ser

verdadeiramente total.
fecho os olhos e vêm-me imagens da nossa história. e ela pede um zapping.
mas tu, toda, tornaste-te indissolúvel.

só pode ser um sítio bonito..

segunda-feira, 1 de junho de 2009






fascínio de ti…um beijo…o mesmo que…sei..tão bonito. sempre.

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